Páginas

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Qual foi a origem do Natal?

É o Natal realmente a celebração do nascimento do Senhor Jesus Cristo? Nasceu o Senhor Jesus Cristo em 25 de Dezembro?
Os Apóstolos que conheceram o Senhor Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebraram Seu aniversário em 25 de Dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
Porque é época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume origem nos magos que presentearam o menino Jesus? As respostas podem nos surpreender.
A maioria das pessoas supõe muitas coisas acerca do Natal, coisas que realmente não são certas; não fiquemos nas suposições, busquemos fatos.

O QUE DIZEM AS ENCICLOPÉDIAS

A festa de Natal tem sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao redor do mundo.
Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia nem nos Apóstolos que haviam sido instruídos pessoalmente pelo Senhor Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.
Posto que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica Romana e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja… os primeiros indícios dela são provenientes do Egito… os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentraram na festa do Natal”.
Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “… não vemos nas Escrituras alguém que tenha celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia de seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo”.
A Enciclopédia Britânica, edição de 1946 diz: “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja…” Não foi instituída pelo Senhor Jesus Cristo nem pelos Apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo.
A Enciclopédia Americana, edição 1944 diz: “O costume do cristianismo era celebrar não o nascimento de Jesus Cristo, mas Sua morte. (A comunhão, instituída por Jesus no Novo Testamento é a comemoração de Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século quarto. No século quinto, a Igreja Ocidental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data de nascimento de Cristo.”
Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os primeiro três séculos da nossa era, os cristãos não celebravam o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século quatro e, somente no século quinto, foi estabelecida oficialmente como festa cristã.
“Papai Noel” em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre
o “espirito do Natal”. Os Jornais onde são publicados estes anúncios trazem editoriais que exaltam e elogiam a festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecerem a verdade. Porém o “espírito natalino” é revivido cada ano, não para honrar ao Senhor Jesus Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente bom.
Denominamo-nos como nação cristã, porém sem saber estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”.

O SENHOR JESUS NÃO NASCEU NO DIA 25 DE DEZEMBRO

O Senhor Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “Haviam pastores no campo, que velavam e guardavam seus rebanhos durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia no mês de Dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de Outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo.
“Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípio da primavera) e trazê-los novamente para casa ao começarem as primeiras chuvas”. (Adam Clark Commentary, vol.5, página 370).
É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que o Senhor Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente.
A data do nascimento do Senhor Jesus Cristo é totalmente desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do Senhor Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado esta data.

COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NA IGREJA?

The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religiosos de Shaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de Dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma da sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristão da Mesopotâmia acusavam a seus irmão ocidentais de idolatras e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século quarto os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino no século quarto, que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de Dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava ao povo. Não queriam suprimi-la.
O artigo já citado da The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueismo, que identifica o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século quatro, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar a festa do dia 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando o título de dia do nascimento do Filho de Deus.
Assim foi como o Natal foi introduzido em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isto não deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de Janeiro, acusavam os romanos de idolatria e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de Dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.”

A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi a sua verdadeira origem?
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, é censurado nas profecias e ensinamentos bíblicos. Tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Ninive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”.
De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o mundo desde tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina de reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de Dezembro. Aqui está a verdadeira origem do Natal.
Semiramis se converteu em “rainha do céu” e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e filho” (Simiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente na Madona muito antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo!
Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo” levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sob nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da “mãe e filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem escutado e aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para investigar se este costume tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.
Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: “clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz e anuncia ao povo a sua transgressão.” (Isaías 58:1).
A verdadeira origem do Natal está na Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde a muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de Dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebraram esta data antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo.
O Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Messias, não nasceu dia 25 de Dezembro. Os Apóstolos da Igreja primitiva jamais celebraram o natalício do Senhor Jesus nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de observar a data da Sua morte (I Corintios 11:24-26; João 13:14-17; Eclesiastes 7:1).
Assim foi, como os “mistérios dos caldeus”, inventado pela esposa de Ninrode nos foi legado, com novos nomes cristão, pelas religiões pagãs.

OUTROS COSTUMES PAGÃOS

Além dos tradicionais costumes natalinos de cada povo, tem se adotado outros que são de origem pagã. A corda verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro “Answer and Questions” (Respostas e perguntas): “Se remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para festividades que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã”.
Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século quinto. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, página 648-649, diz: “São Nicolau, bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de Dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente as três filhas de um homem pobre…. Deu origem ao costume de dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau (6 de Dezembro), data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau….”.
Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar
o Natal eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira do “Papai Noel”, os “Reis Magos” e o “Menino Deus”! Por isso não é de estranhar que ao chegarem a idade adulta também creiam que Deus é um mito.
Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo”.
É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: “Não enganareis nem mentireis um para o outro” (Levítico 19:11).
Ainda que à mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: “Há caminhos que ao homem parecem direito, porém, o seu fim é caminho de morte” (Provérbios 16:25).
Estudando estes fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

Em Jeremias 42:2-6, Isaías 44:14-17 e Deuteronômio 16:21, vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o mau-hábito de utilizar a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria.
Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

É BÍBLICO A TROCA DE PRESENTES?

Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere a comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão: ”para isto sim temos autorização bíblica! Acaso o Senhor Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos magos?”
Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro vejamos a origem da história do costume de dar presente de Natal para depois ver o que diz a Bíblia a respeito.
Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos como demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”.
A verdade é que o costume de trocar presentes durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento do Senhor Jesus Cristo nem O honra! Suponhamos que alguma pessoa a quem você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os demais amigos, omitindo a pessoa a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Contudo, isto é o que precisamente as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que o Senhor Jesus Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo ao Senhor Jesus Cristo e a sua obra no mês de Dezembro. Este é o mês do ano que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram do Senhor Jesus Cristo nem de Sua obra. Depois, durante Janeiro e Fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão ao Senhor Jesus Cristo e Sua obra, não voltam a normalidade até Março.
Vejamos o que a Bíblia diz em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando o Senhor Jesus nasceu: “Quando Jesus nasceu, em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos Judeus que é nascido?… e ao entrar na casa, viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra”.

PORQUE LEVARAM PRESENTES?

Notem que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, porque lhe levaram presentes? Por ser o dia do Seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias depois do Seu nascimento. Então não trocaram presentes com seus amigos e familiares, nem entre eles mesmos!
Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clark, vol. 5, página 46, diz: “Versículo 11 (ofereceram-lhe presentes). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul”.
Aí está. Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento do Senhor Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se à presença do Rei dos judeus. Portanto, levaram ofertas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam a um chefe de estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão.

HONRA A CRISTO REALMENTE?

Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal.
Há quem insista em que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, deus sol, senão para honrar ao Senhor Jesus Cristo.
O que nos diz a Palavra de Deus a respeito? “… não te enlaces após elas (nações pagãs) em imitá-las; e nem perguntes acerca dos seus deuses, dizendo, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses…” (Deuteronômio 12:30-31).
Desta maneira o profeta Jeremias nos adverte com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)… Porque os costumes dos povos são vaidade… “(Jeremias 10:2-3).
Deus disse-nos claramente em seu manual de instruções – a Bíblia – que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honra-lo. Disse-nos que isto é abominável e, portanto não O honra senão aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que O honremos “como nos orienta a nossa própria consciência”. O Senhor Jesus Cristo disse claramente: “Deus é Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). O que é verdade? O Senhor Jesus disse que sua Palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar ao Senhor Jesus, adotem um costume pagão.
Novamente, o Senhor Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9). A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isto não agrada a Deus. O Senhor Jesus Cristo disse também: “E assim invalidastes, pela vossa tradição o mandamento de Deus” (Mateus 15:6).
Isto é precisamente o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo; “Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, o que ele odeia, fizeram eles aos seus deuses” (Deuteronômio 12:31). Sem dúvida, a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorarem o Natal.
Não nos enganemos! Deus nos permite desobedecer. Permite-nos seguir os costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que plantamos! O Senhor Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus, e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por essa Palavra seremos julgados para toda a eternidade! Não devemos ignorá-lo nem desprezá-la.

ESTAMOS NA BABILÔNIA SEM SABERMOS

O Natal tem sido convertido em uma festa comercial, sustentada em parte pelas companhias e campanhas publicitárias. Em muitos lugares vemos a um “Papai Noel” em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre
o “espirito do Natal”. Os Jornais onde são publicados estes anúncios trazem editoriais que exaltam e elogiam a festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecerem a verdade. Porém o “espírito natalino” é revivido cada ano, não para honrar ao Senhor Jesus Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente bom.
Denominamo-nos como nação cristã, porém sem saber estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”.

AFINAL A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU O SENHOR JESUS?

Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, citar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento – a festa dos Tabernáculos.
O Senhor Jesus nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do sétimo mês (Etenim) do calendário judaico que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou Cabanas, significava Deus habitando com Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Levítico 23:39-44; Neemias 8:13-18).
No Evangelho de João capítulo 1, versículo 14, vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo – tabernaculou; isto é, a festa dos Tabernáculos cumprindo-se no Senhor Jesus Cristo, o Emanuel (Isaías 7:14) que significa Deus conosco. No Senhor Jesus Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mateus 26:2; I Coríntios 5:7), e a festa do Pentecoste, quando enviou o Espírito Santo sobre a igreja. (Atos 2:1).
Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus: os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias ou seja 24x15=360 dias ou um ano (I Crônicas 24:1-19); o oitavo turno pertencia a Abias (I Crônica 24:10); o primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abide (Êxodo 12:1-2; Deutronômio 16:1; Êxodo 13:4); temos a seguinte correspondência de calendário:
 

Mês
Nome
Turno
Referência bíblica
1
Abide ou Nisã
Março
1 e 2
Êxodo 13:4; Ester 3:7
2
Zive
Abril
3 e 4
I Reis 6:1
3
Sivã
Maio
5 e 6
Ester 8:9
4
Tamuz
Junho
7 e 8 (Abias)
Jeremias 39:2; Zacarias 8:19
5
Abe
Julho
9 e 10
Números 33:38
6
Elul
Agosto
11 e 12
Neemias 6:15
7
Etenim ou Tisri
Setembro
13 e 14
I Reis 8:2
8
Bul
Outubro
15 e 16
I Reis 6:38
9
Chisleu
Novembro
17 e 18
Esdras 10:9 ; Zacarias 7:1
10
Tebete
Dezembro
19 e 20
Ester 2:16
11
Sebate
Janeiro
21 e 22
Zacarias 1:7
12
Adar
Fevereiro
23 e 24
Ester 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o “turno de Abias” (Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês de Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: O Senhor Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto o Senhor Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.
Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi gerado em fins de Junho ou início de Julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. O Senhor Jesus Cristo foi concebido seis meses depois, no fim do mês de Dezembro ou início de Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro ou início de Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro como diz a tradição, mas foi gerado nesse mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), Setembro do nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu o Senhor Jesus! Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel Deus habitando conosco. Amém.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ESTOU ESTRESSADO

ESTOU ESTRESSADO !

"Os que esperam no Senhor renovam as suas forças"
Isaías capítulo 40, verso 31
Como aliviar o estresse?
Algumas pessoas usam passatempos, música ou outras terapias, para aliviar as tensões do dia a dia.
Mas existe uma solução permanente, que é procurar a comunhão com o nosso Criador.
A Bíblia, a Palavra de Deus, nos ensina a buscar o Senhor, para renovarmos nossas forças. Não é apenas nossa mente que precisa de refrigério, mas também nossa alma. Não basta deslocar nossos pensamentos para outras atividades, necessitamos intensamente do descanso espiritual, a certeza da operação de Deus, o Criador, em nossas vidas.
Tensões, pecados, maus hábitos não serão vencidos por simples mudanças de hábitos mentais.
Dirija seus pensamentos ao Criador, em oração:
"Ó Deus de amor, inunda minha alma com Tua paz. Eu preciso mudar, para me libertar deste estresse que me acomete. Sei que por mim mesmo, pouco posso fazer. Mas agora aceito a Tua direção, o Teu preencher, para renovar minhas forças. Amém."
Reflita agora sobre as causas do seu estresse: você tem separado pelo menos um dia na semana para o descanso? Quantos minutos por dia você separa para estar alimentando sua alma?
Volte-se para Deus, diariamente. Antes que as tensões aumentem, busque o Senhor, espere nele, confie na Sua direção. Em nossa vida moderna e agitada, não é possível eliminar todo o estresse, mas é possível evitar que ele nos domine, renovando nossas forças naquele que tudo pode, o Senhor Deus.
ANTES DE COMEÇAR O SEU DIA...
...tenha alguns minutos de quietude, orando ao único Deus. Confesse seus pecados e erros, disposto a mudar sua vida, confiando que o Senhor irá acalmá-lo e orientá-lo. nas horas de tensão, no trânsito, nas responsabilidades familiares e profissionais, nas decisões difíceis e na hora da dor.
Recomendo, em especial, a leitura do livro de Salmos, na Bíblia. Descubra por você mesmo, a maravilha que é, estar em comunhão com a Palavra de Deus, diariamente. Leia devagar, sem pressa, meditando e desfrutando cada frase. Jeremias, em um momento de grande tensão e tristeza, escreveu o seguinte, em seu livro chamado Lamentações, livro este que está na Bíblia:
"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele." (Lamentações de Jeremias, capítulo 3, verso 22)
ORAÇÃO FUNCIONA?
"Na minha angústia clamo ao Senhor, e ele me ouve"
(palavras registradas na Bíblia, livro de Salmos 120, verso 1)
A oração é a melhor forma de partilhar nossas preocupações com Deus. Você não precisa falar palavras complicadas, ou fazer um discurso bonito, basta apenas derramar sua alma, contando diretamente ao Criador o que você sente. Não importa o estado que você está, Ele sempre te ouvirá, porque Deus é amor e a Sua palavra afirma que "perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado, e salva os de espírito oprimido".
ANSIEDADES, PREOCUPAÇÕES, ETC.
Nossas ansiedades e preocupações muitas vezes nos levam ao desespero.
Talvez você esteja passando pôr estes momentos difíceis na sua vida. Então, ore agora: "Senhor Deus, acalma meu coração e conduz meus pensamentos a Ti, neste instante. Que esta angústia possa ser modificada para uma na operação do Teu poder. Peço-te a Tua paz para minha vida. Liberta-me deste desespero. Eu confio em Ti. Amém".
A Bíblia nos ensina a orar constantemente. Nesta vida agitada, cheia de compromissos, o que nós mais precisamos é de momentos a sós, dirigindo nosso pensamentos a Deus. Através da oração, Deus muda o desespero em esperança, a desilusão em , o desânimo em novo vigor para recomeçar. Comece seu dia em oração. Busque o Senhor Deus não só nos momentos de tensão, dúvida ou angústia, mas diariamente.
"Os que confiam no Senhor são como os montes de Sião, que não se abalam mas permanecem para sempre" (palavras registradas na Bíblia, livro de Salmos, capítulo 125, verso 1).
E AGORA?
Entregue seu problema a Ele, pois para Deus nada é impossível. Jesus nos ensinou que tudo o que pedirmos ao Pai, em nome dele (Jesus), isto Ele faria (promessa registrada no livro de João, capítulo 14, verso 13).
"Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir" (livro de Isaías, capítulo 59, verso 1). "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará" (Salmo 37, verso 5).
Esta é minha oração por você: "Senhor Jesus, em Teu nome, é que venho pedir por este que lê estas linhas. Na sua angústia, ele clama a Ti. Obrigado por que Tu ouves seu pedido. Que a sua confiança esteja somente no Deus vivo e verdadeiro. Tu que podes todas as coisas, reavivas a esperança neste coração. Amém".
AS MAIS BELAS ORAÇÕES...
Sugiro que você adquira uma Bíblia e leia os Salmos. Lá encontrará orações de esperança, vitória e ânimo, que muito lhe ajudarão a confiar em Deus.
O Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz. Amém.
ESTOU AFLITO, O QUE DEVO FAZER?
"Na minha angústia clamei ao Senhor, e Ele me respondeu"
(palavras registradas na Bíblia, no livro de Jonas, capítulo 2, verso 2).
Quando estamos angustiados, falta-nos o sentido de direção. Ao desmoronar-se tudo á nossa volta, sentimos a fragilidade da vida e nos tornamos incapazes de reagir adequadamente. Nesta hora, o que podemos fazer é voltarmo-nos ao Senhor Deus, nosso Criador. As forças que nos faltam para enfrentar as batalhas virão dele. A Bíblia afirma que Ele é nosso libertador, socorro bem presente na tribulação (livro de Salmos, capítulo 46, verso 1). Nossa tendência, ao chegar as angústias e dificuldades, é desesperar-se, desanimando.
TRÊS ATITUDES A EVITAR, NESTAS CIRCUNSTÂNCIAS:
1a atitude: culpar os outros: isto só aumenta o ódio e traz mágoa ao coração, sobrecarregando nossas emoções e piorando a situação;
2a atitude: culpar a Deus: isto faz com que deixemos de ter comunhão com aquele que é libertador e salvador;
3a atitude: sentir pena de nós próprios: a autocomiseração traz prejuízo e faz com que dependamos de nossas emoções, ficando presos ao passado.
Na angústia que te cerca, clame ao Único que lhe entenderá plenamente: o Senhor Deus. Ele te dará forças. Permita que a tome espaço em sua alma, confiando que o Deus Único, Vivo e Verdadeiro, o orientará na direção de sua vida.
Você já deixou o SENHOR DEUS CRIADOR preencher sua alma?
Faça esta oração, neste instante: "Senhor, na minha angústia, clamo a Ti. Permita que minha fé seja maior que minhas emoções. Amém".
Após se acalmar, espere tranquilamente a direção de Deus. Quando estamos muito emocionados com as circunstâncias a nossa volta, podemos tomar a direção errada. Evite precipitar-se. A verdadeira decisão, e a mais sábia, é pedir o controle de Deus sobre a situação. É importante que você leia a Bíblia, especialmente o livro de Salmos, para que sua fé seja alimentada.
Diariamente, faça orações, breves e sinceras, falando do que está em seus pensamentos. Se alguém lhe magoou, procure perdoá-lo, assim como Deus oferece o perdão a sua vida. Lembre-se que enfrentar os desafios com Deus, e não sozinho, é a chave da vitória!
Ore, neste instante:
"Senhor, quero caminhar contigo, nesta hora difícil. Mesmo depois que a tempestade passar, quero sempre estar sob Sua direção. Que minhas decisões sejam dirigidas por Ti. Eu Te agradeço, pelo Teu amor. Amém".
"Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois pelo Senhor." Salmo 27.14.
EU NÃO ENTENDO TANTAS LUTAS!
"Em Deus pus a minha confiança e não temerei..."
(citação da Bíblia, no livro de Salmos capítulo 56, verso 4)
Um certo homem saiu a uma viagem de navio. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria.
Durante a viagem, o navio bateu em recifes e afundou no oceano. Todos morreram, mas o homem conseguiu  agarrar-se em tábuas que o conservaram em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar a praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele consegui se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construir um barraco onde guardou o resto de víveres que sobrou do navio e que vieram dar à praia. Era um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção.

Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Todos os dias ele escrevia mensagens na areia, fazia sinais e nada. Ninguém o achava naquela ilha deserta. Sua comida estava acabando e ele sentia que estava no fim de suas forças. Ele clamava a Deus pois quer rever sua família querida.

Um dia ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver seu barraco  incendiado-se. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:

"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer isto comigo? EU OREI TANTO, CLAMEI TANTO E AGORA O SENHOR FAZ ISSO COMIGO. NÃO ACREDITO MAIS EM DEUS, NÃO ACREDITO EM MAIS NADA!"

Continuou gritando e maldizendo a Deus quando ouviu barulhos de remos e voltou correndo à praia e viu marinheiros num pequeno bote salva-vidas e um navio ancorado à distância. ELE GRITOU ENTÃO... GRAÇAS A DEUS!

 "Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

"Ora, vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. E viemos MESMO NOS ARRISCANDO, POIS ESTA ÁREA É MUITO PERIGOSA E CHEIA DE RECIFES. NÓS PASSAMOS AQUI  DEPOIS DE  ANOS E ANOS, RESOLVEMOS VIR A ESTA ILHA. VOCÊ FEZ O FOGO NO MOMENTO CERTO. SE VOCÊ TIVESSE FEITO O FOGO 5 MINUTOS DEPOIS FICARIA PARA SEMPRE NESTA ILHA!"

O náufrago então reconheceu que Deus o salvara de um modo tão maravilhoso.
Quantas vezes "nossa casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou. Na Bíblia, em Romanos 8:28 lemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. DEUS QUER QUEIMAR BARRACOS DE NOSSA VIDA PARA NOS SALVAR. DEIXE-O QUEIMAR... ACEITE SUA VONTADE... EM CRISTO SOMOS MAIS QUE VENCEDORES....

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pelo Sangue de Jesus
Álvaro Tito

Quantas vezes tens chorado aos pés do Senhor
e agora prontamente Deus atende o teu clamor
eis que agora um anjo traz a benção pra você
e a vitoria você vai receber

pelo sangue de Jesus tu vais vencer
no sangue de Jesus tem poder
pelo sangue de Jesus comece a cantar
pelo sangue de Jesus deus vai operar.

Deus conhece o teu ser e jamais te esqueceu
lembras quando aflito estava e ele te socorreu
agora uma vez mais tu sentirás
o teu poder, pois lá do céu
sobre ti Ele vai descer.

pelo sangue de Jesus tu vais vencer
no sangue de Jesus tem poder
pelo sangue de Jesus comece a cantar
pelo sangue de Jesus deus vai operar.

Deus está olhando agora o teu coração
quer encher tua vida o teu ser de plena unção
agora todo mal que te aflige vai sair,
pois o poder de Deus está sobre ti.


 - Pelo sangue de Jesus que conseguimos vencer, dia após dia uma nova batalha se levanta e o senhor nos reveste com o seu puro sangue e assim conseguimos alcançar a graça do nosso Deus.
 - Como bem disse o apóstolo Paulo quando teve essa experincia "Assim já nao sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..
                                                     
Flavio

O Ateu Que Vive em Nós

        "Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé" (Mc 9.24)
        É mais simples explicar os fatos e acontecimentos extraordinários que nos sobrevêm como sendo obra do acaso, sorte, bons fluídos, esforço pessoal, ou destino, que admitir a ação de um Deus que intervém. O fator Deus não é agradável pra muita gente.
         É mais fácil ler as Escrituras como uma literatura qualquer, e ver suas histórias como quem visita um museu, distanciando-se delas, e não perceber que "eu" sou o cego e o paralítico que precisa desesperadamente de Deus.
         É mais cômodo agir como o rei Agripa, que após ouvir o apóstolo Paulo discorrer sobre a fé, respondeu-lhe tibiamente:
"por pouco me persuades a tornar cristão" (At 26.28), que ter a coragem de render-se ao Eterno. Até hoje, muitos ao serem confrontados com a genuína pregação do evangelho, é mais fácil responderem à manifestação do divino dentro do campo da estética ("foi bonito") ou da sensação ("fiquei arrepiado"), sem, entretanto, deixar-se tocar pela Presença do transcendente.
         Vida sem fé e sem compromisso com o Eterno é uma vida que privilegia apenas o efêmero, o temporal e as "coisas". Isso inevitavelmente levará a um sentimento de inquietação e vacuidade, mas em virtude dos mecanismos de defesa postos em ação, logo essa insatisfação será interpretada pela alma como necessidade de adquirir
"mais coisas".
         Há um ateu vivendo dentro de cada um de nós que precisa "entregar os pontos" e se converter Àquele que é. Não obstante, há um longo caminho para isso, e somente quem ousa habitar o mundo da fé consegue fazê-lo.
         Nossa alma é anárquica por natureza. Jesus veio por ordem no caos, da mesma forma que Deus ordenou a Terra que até então era
"sem forma e vazia", ou seja, caótica como a nossa vida. Não é fácil o caminho do cavaleiro da fé. Queremos desistir, Deus manda perseverar. Queremos retroceder, Jesus diz que não é digno de seu reino quem põe a mão no arado e olha para trás.         "Induzo o coração a guardar os teus decretos" (Sl 119.112), dizia o rei Davi. Ou seja, por ele mesmo não guardaria, a menos que tomasse o firme propósito de submeter-se ao Eterno. A vida parece ser menos penosa quando somos guiados apenas pelos instintos, posto que viver em bondade e santidade nos traz constante luta contra nossas tendências naturais.
         Sim, é difícil orar, e manter a atenção sem que imediatamente nos sobrevenham pensamentos "diversionistas". É difícil perseverar seguindo um Deus invisível numa época que se busca coisas palpáveis, e é penoso esperar pacientemente pelos céus, quando em cada esquina são oferecidas
"soluções" rápidas para os nossos problemas.
         Isaías dizia que o Eterno era um Deus abscôndito (escondido) e Salomão afirmava que a glória de Deus é
"encobrir" e a glória dos reis "esquadrinhar" (Pv 25.2). Mas agora Ele é fácil. Não é mais necessário buscá-lo, ou procurá-lo. Ele está exposto nas vitrines suplicando para ser pego. É óbvio que essa espécie de deus satisfaz plenamente ao coração descrente, agrada as multidões e não compromete. Que fique claro: trata-se não de Deus - mas de um simulacro.
         A superexposição desse
"deus" pelos meios de comunicação não leva ninguém à fé, mas sim à banalização do Sagrado. Não provoca mudanças na vida pessoal e muito menos na sociedade, a despeito de milhões segui-lo.
         O ateu que vive dentro de nós teme um encontro com o Eterno, pois isso desmontaria sua estrutura de vida. Então, é mais fácil buscar um arremedo do divino, pois no fundo sabe que ainda continua no comando.
        "Eu creio.... ajuda-me na minha falta de fé" (Mc 9.24), gritou profunda e sinceramente o pai de um menino endemoninhado, a quem Jesus havia dito que tudo é possível ao que crê. O filho estava enfermo, mas o pai também precisava ser curado do seu espírito de ceticismo e incredulidade. O cético e o incrédulo precisam ser libertos dos poderes da morte.
         A vida de fé sempre será penosa. Requer busca, entrega, consagração. Desconfie de todo
"deus" que é fácil crer, pois certamente trata-se de um impostor.
         A crença fácil acaba se tornando empecilho para a chegada da fé. A verdadeira fé ama a solidão do deserto. A verdadeira fé aceita ser estrangeira no mundo. A verdadeira fé mantém-se íntegra mesmo diante de decepções e perplexidades. E o ateu que vive dentro de nós precisa morrer
.
                                         

Autor: Pastor Daniel Rocha


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Criação

A Criação
“No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gn 1.1

O DEUS DA CRIAÇÃO.
1) Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe.
Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1Tm 6.16 nota; Cl 1.16).

2) Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ver 1.26 nota). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal.

3) Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado. O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9).

A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO.

1)
Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.“bara”) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram.

2)
A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28).
3)
O método que Deus usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (1.3, 6, 9, 11, 14, 20, 24, 26). Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17; Hb 11.3).

4)
Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação.
a) O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).
Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16). Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meio do seu Filho (Hb 1.2).
b) Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO.

Deus tinha razões específicas para criar o mundo.

1)
Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador.
2)
Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos!

3)
Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos.
a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão.
b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do pecado (ver 3.15 nota). Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9).
c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO.
A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução.
1)
A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apóiam a sua hipótese.
2)
O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).


3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25).
 QUATRO PERGUNTAS PARA OS EVOLUCIONISTAS RESPONDEREM
1. De onde veio o espaço para o Universo e a matéria?
2. De onde vieram as leis do Universo - lei da gravidade, inércia etc.?
3. Quando, onde, por que e como a vida aprendeu a reproduzir-se?
4. Quando, onde, por que e como o homem desenvolveu sentimentos e pensamentos - amor, piedade, culpa etc? (estas capacidades jamais evoluiriam conforme a "teoria da evolução").

4)
Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).